Quando os pesquisadores solicitam uma amostra representativa nacional, querem dizer que a população de interesse é toda a população do país em questão e que a amostra deve refletir isso em sua estrutura.
Um grupo de cidadãos representando a totalidade de um país inteiro é designado como amostra representativa nacional, . Sendo utilizado para realizar pesquisas que projetam um resultado que reflita a realidade nacional. Sejam preferências de qualquer natureza, comportamento ou perfis sociodemográficos.
Na melhor das hipóteses, a amostra representativa dará a impressão de ser a população total, independentemente da sua aparência. Os números de homens vs. mulheres devem corresponder às proporções nacionais. A porcentagem em cada faixa etária ou cada região corresponderá exatamente a população, etc. Em medidas não demográficas (como propriedade do produto ou segmentação psicográfica), a amostra deve corresponder à população.
Para alcançar isso, a teoria requer uma grande amostra aleatória e uma alta taxa de resposta para minimizar o erro sistemático. Assim como também reduzir o risco de erros assistemáticos.
Como funciona a amostra representativa?
No “mundo real” dos levantamentos on-line, as taxas de resposta não são altas e são bastante diferenciais. Através de resultados demográficos, até as amostras aleatórias mais puras, não representam a população (por mais sofisticadas que sejam as técnicas de estratificação).
Portanto, é típico na realização de pesquisas, usar amostragem de cotas. Uma amostra por parcelas garante 100% das características demográficas nas quais decide se orientar da população estudada. No entanto, tudo está sujeito a erros de amostragem. Veja: O que é amostragem de cotas?
Tomemos o exemplo da idade: se as taxas são fixadas aos 16 a 34, 35 a 54, ou maior do que 55, a amostra será representativa dentro destas proporções. Mas, se a análise é realizada na gama de idade de 16 a 20, 21 a 30, 31 a 40, etc., não há garantia de que a amostra permanecerá correta.
Saiba também sobre: Saiba o que é amostragem voluntária e como usar esse método
Representativa nacional
A extensão em que o controle de cotas em uma amostra é possível depende do tamanho da amostra e dos dados de referência disponíveis em uma pesquisa. Seis períodos de idade, dois gêneros e 15 regiões criam uma grade de 180 células. Se o tamanho da amostra for apenas 100, não será possível preencher todas as células. Mesmo com um tamanho de amostra maior, uma célula pode exigir apenas meia pessoa e, portanto, não terá os dados nela.
Para tornar uma amostra mais representativa, a ponderação pode ser usada. Como alternativa às células entrelaçadas, as células de quota podem ser estruturadas de forma independente. A desvantagem aqui é que pode haver grandes “lacunas” na amostra, se todos os jovens forem homens, por exemplo, não será possível usar a ponderação para corrigir as lacunas.
Leia também: Amostragem aleatória simples, um tipo de amostragem de probabilidade.
Quais variáveis devem ser usadas para obter uma amostra representativa nacional?
Não há resposta definitiva. Depende do conjunto de objetivos ao criar uma pesquisa e a área geográfica. Por exemplo, idade, sexo, região e classe social podem ser usados no Reino Unido. Idade, sexo, região e origem étnica nos Estados Unidos; ou idade, sexo, região e idioma falado na Bélgica.
Idade, gênero e região geográfica são geralmente aliados a algo que os diferencia do bem-estar econômico. Isso pode ser renda, educação, classe social ou representação de casa própria.
Veja também amostra sistemática.
O que a SSI recomenda:
Na ausência de outras instruções, na América do Norte, a SSI usará idade, sexo e uma variável adicional que diferencie o bem-estar econômico. (A representação por área geográfica se ajusta naturalmente).
Já na Europa, com a ausência de outras instruções, SSI usará idade, gênero e região. Já que os dados de “bem-estar econômico” não estão disponíveis no censo, nem todas as áreas geográficas.
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