Por que devemos nos preocupar com a cultura organizacional? De acordo com algumas definições da internet, a cultura organizacional ou empresarial é definida como o DNA da empresa. Se trata da personalidade que a define e a torna totalmente diferente de qualquer outra organização. É por isso que a cultura empresarial é tão decisiva para alcançar bons resultados. Pois, de acordo com a personalidade de uma organização, os clientes podem se sentir identificados e escolhê-la em seus processos de decisão de compra.
É essencial que empreendedores e PMEs conheçam a importância dessa cultura. Uma vez que não é algo que apenas grandes empresas utilizam. A cultura organizacional também é um ponto fundamental nos resultados de pequenas empresas e negócios.
Em termos gerais, entendemos o conceito de cultura organizacional para o conjunto de normas, hábitos e valores que são compartilhados pelas diferentes pessoas ou grupos que compõem uma empresa. No final, o sucesso dessa cultura é resumido no que os diferentes públicos da empresa compartilham, internalizam e comungam com ela. Essa cultura deve ser a forma e o guia que nos leva a alcançar os resultados esperados.
Finalmente, também é muito importante entender que existem vários componentes que moldam essa cultura e estão intrinsecamente relacionados a ativos intangíveis. Como por exemplo, a marca, reputação e todos os valores que resumem a identidade da empresa.
O que é segurança cibernética?
Durante a edição do “bSecure Conference” do Fórum de Segurança de TI, os profissionais de segurança do capítulo de Monterrey da ISACA (Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação); começaram a participar definindo o que é cibersegurança. Eles a definiram como a proteção de ativos de informações. Por meio do tratamento de ameaças que põem em risco as informações processadas, armazenadas e transportadas pelos sistemas de informações interconectados.
A norma ISO 27001 indica que um ativo de informação é o conhecimento ou dados que têm valor para uma organização; enquanto os sistemas de informação são compostos de aplicativos, serviços, ativos de tecnologia da informação ou outros componentes que permitem o gerenciamento deste. Portanto, a cibersegurança se concentra na proteção das informações digitais que “vivem” em sistemas interconectados. Consequentemente composto por um universo maior chamado segurança da informação.
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A transformação digital das empresas
Na série de artigos publicados pelo Boston Consulting Group (BCG); sobre a transformação digital de empresas e explorando mudanças no local de trabalho e a natureza disso, dois critérios fundamentais são apresentados: colocar as pessoas como as mais importante e adaptar o contexto em que as pessoas trabalham, sabendo que esse contexto dá forma ao desempenho.
A lição da experiência do BCG com seus clientes é muito clara. Embora as organizações tenham um impacto profundo nas pessoas e vice-versa, as empresas lançam muitas transformações sem uma atenção adequada aos clientes. É por isso que o ponto de partida pode ser apenas parar de tratar as pessoas como um meio para atingir um fim e começar a colocar as pessoas em primeiro lugar. O resultado virá em termos de agilidade, simplicidade, orientação, colaboração e compromisso.
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A cibersegurança não é apenas um problema de tecnologia, o gerenciamento de riscos também é muito importante. E nesse campo tão importante quanto a detecção de software malicioso é conhecer as pessoas em sua organização; como elas agem, quais hábitos têm, quais recursos possuem.
Em meados de 2017, foi revelado que os dados de milhões de usuários da Verizon estavam abertos na nuvem da Amazon. Dados que milhões de pessoas deram, confiando que não seriam compartilhados. A empresa responsabilizou um parceiro. O parceiro responsabilizou um de seus trabalhadores. O esquecimento foi a resposta final. Uma enorme lacuna de segurança cibernética existiu.
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Uma chave para a cultura organizacional e segurança: hábitos
Segurança é um processo. Consiste em uma série de etapas e ações que devem ser repetidas e aperfeiçoadas. Não há receita mágica para não ser vítima de ataques cibernéticos. Se a segurança é então um processo permanente, o treinamento das equipes também deve ser.
A tecnologia sempre pode ajudar, mas sendo suporte dos processos empresariais fundamentais e dos recursos humanos, incluindo sua cultura organizacional.
Em conclusão, a cibersegurança e a cultura organizacional tornaram-se uma peça fundamental da saúde dos negócios; se hábitos são criados e coordenados nesse assunto, sem dúvida, haverá uma vantagem competitiva no mundo físico e digital. Caso contrário, uma crise de marca, reputação, roubo de propriedade intelectual e em resumo, uma estratégia deficiente para gerenciar nosso principal ativo hoje, que é a informação.
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